ate amanhã

Quando em fim a noite caiu.
E entre todas as palavras nenhuma é o seu nome.
Nem mesmo algo parecido.
Que lembre aquilo que um dia foi meu sono velado por anjos sem azas.
Que me diziam aos berros.
Que sem você não fazia sentido algum.
Acordar, dormir, sonhar, viver.
Mas como seria bom trocar a faixa.
Como naquele CD dos Beatles onde a balada mais triste dá lugar a musica mais dançante logo em seguida.
Eu me pergunto agora.
Agora que não existem mais anjos ou palavras.
O que devo por no seu lugar?
Ja que te rotulei como insubstituível
Como o verso perfeito da minha poesia inacabada.
Falamos alto demais sobre declarações tão incertas.
Gritamos aos quatro ventos sobre amores que nem temos certeza.
São reais?
Nada tão rarefeito pode ser real.
E aquelas declarações empoeiradas se tornarão tão obsoletas quanto o orkut onde elas estão.
Sexta feira eu vou descobrir.
Com uma ótima trilha sonora.
O que vc quer de mim.